Tudo o que se tem de
disponível no mundo, tem um preço. Nem sempre temos a bala na agulha de poder pagar,
mas, no leitor de código de barras do caixa, o custo está lá. Dividindo os
homens dos meninos. Sou menino, gente que lê. E minha bala na agulha cheira a
hortelã!
Não que me faça constrangido ou
frustrado, mas, com grana no bolso, tudo tão mais fácil... As portas, paredes,
janelas e a vida. Tão mais gostosamente fácil. E leve. Atualmente, tenho nada
mais que minha consciência, levando esse peso. Leve no esforço, que, na essência,
até treme!
Pesa uma tonelada, pelos
débitos que carrega. Débitos imprescindíveis, mas que, se pudesse pagar,
convertido nalgumas milhares de notas. Pilha pouca à pilha de nervos de se estar
refém do capital. Pago! “Tudo o que se tem de disponível no mundo, tem um preço”.
Parafraseio-me.
Um preço alto. Difícil de arcar...
Um custo foda e cheio de taxas, que aumentam por todos os lados. Juros
inversamente proporcionais ao fluxo da vida. A vida seca na mesma medida que a
divida aumenta. Fluxo de caixa é coisa de gente grande. E minha chupeta sobra
nesse texto!
Choro mimado à incompetência para
a administração dos prazeres da vida. Ter prazer é coisa de burguês! Ser feliz
também. A gente que é só gente, leva a vida como dá. Um dia de cada vez. No
cardápio, farinha e fubá para dar sustância e aguentar o tranco. O corpo é
ferramenta.
2 comentários:
Ê vida!
Voltei!
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