sexta-feira, 7 de junho de 2013

Liberdade Custa Quanto?


Tudo o que se tem de disponível no mundo, tem um preço. Nem sempre temos a bala na agulha de poder pagar, mas, no leitor de código de barras do caixa, o custo está lá. Dividindo os homens dos meninos. Sou menino, gente que lê. E minha bala na agulha cheira a hortelã!

Não que me faça constrangido ou frustrado, mas, com grana no bolso, tudo tão mais fácil... As portas, paredes, janelas e a vida. Tão mais gostosamente fácil. E leve. Atualmente, tenho nada mais que minha consciência, levando esse peso. Leve no esforço, que, na essência, até treme!

Pesa uma tonelada, pelos débitos que carrega. Débitos imprescindíveis, mas que, se pudesse pagar, convertido nalgumas milhares de notas. Pilha pouca à pilha de nervos de se estar refém do capital. Pago! “Tudo o que se tem de disponível no mundo, tem um preço”. Parafraseio-me.

Um preço alto. Difícil de arcar... Um custo foda e cheio de taxas, que aumentam por todos os lados. Juros inversamente proporcionais ao fluxo da vida. A vida seca na mesma medida que a divida aumenta. Fluxo de caixa é coisa de gente grande. E minha chupeta sobra nesse texto!

Choro mimado à incompetência para a administração dos prazeres da vida. Ter prazer é coisa de burguês! Ser feliz também. A gente que é só gente, leva a vida como dá. Um dia de cada vez. No cardápio, farinha e fubá para dar sustância e aguentar o tranco. O corpo é ferramenta.

Somos máquinas. Androides laborais. Somos quase inumanos. Mas a gente sonha. E sonha porque faz bem. Revigora. Mas sonha sem fé. Porque fé faz bem apenas para quem tem tempo. Temos tempo para nada. A fome bate. A urgência. O dia seguinte e a responsa. Ê vida!

2 comentários:

Anônimo disse...

Ê vida!

Anônimo disse...

Voltei!